Cloud Computing: guia prático para deixar sua nuvem mais barata e otimizada

A computação na nuvem, ou Cloud Computing, deixou de ser tendência para se tornar realidade já há algum tempo. Até por isso, muito já se sabe sobre suas vantagens e sobre as inúmeras possibilidades que este serviço proporciona.

No entanto, a gestão de sistemas em nuvem pode se tornar complicada quando alguns passos são tomados na direção errada. Para se obter o máximo de benefícios e vantagens que este modelo oferece, é necessário vencer uma boa quantidade de desafios

E um dos maiores desafios que uma empresa ou startup passa a enfrentar depois de migrar para a nuvem pode se tornar uma grande dor de cabeça: o alto preço.

Muitas empresas e departamentos de TI ainda estão trabalhando no modelo antigo de infraestrutura, onde se tem 1 ou 2 serviços rodando em um servidor que na maioria das vezes é bem maior que a capacidade exigida pela aplicação.

Essa prática não é de todo errada, pois em determinados momentos do dia a aplicação poderá ter picos de uso, os quais irão exigir de recursos alocado “a mais”. O problema dessa prática está em pagar por uma fatia de recursos (CPU, Memória, Disco, Rede, etc) que não está sendo usada na maior parte do tempo.

Esquema de uso de CPU por período de um dia

 

Isto não tem muito impacto quando se está on premise, pois o custo desses recursos sobressalentes já foi pago (em partes).

Acontece que quando se trata do serviço em nuvem, essa mentalidade se torna equivocada e bastante onerosa. Ao migrar para Cloud Computing, startups e empresas percebem que tudo saiu bem mais caro do que o planejado, justamente por falta de conhecimento das melhores práticas para se alocar recursos em nuvem.

Para te ajudar com a otimização de sua nuvem, pensamos em 5 dicas de aplicação imediata para conseguir trabalhar sob demanda e ainda economizar com seu ambiente.

1 – Escale horizontalmente

Ao invés de ter um “servidorzão” que aguente tudo, construa instâncias pequenas da sua aplicação. E caso a demanda aumente, vá criando “cópias” dessas instâncias para atender a esta demanda.

Quando não precisar mais, exclua até voltar à quantidade inicial. Use balanceadores de carga para distribuir as requisições entre seus servidores (instâncias).

Isso faz com que os recursos sejam mais bem aproveitados.

2 – Automatize o máximo possível.

Criar um ambiente escalável é muito bom, mas fazê-lo manualmente traz um custo de tempo e estresse alto.

As nuvens oferecem recursos de automatização que podem facilitar e agilizar estes processos. Usando dados como uso de CPU, Memória e outros, é possível escalar automaticamente seu ambiente, economizando tempo e mão-de-obra.

3 – Busque soluções de containers para segmentar o uso dos hosts.

 Mesmo utilizando instâncias menores, uma parcela de recursos ainda permanece sem ser usada.

Para aproveitar o máximo possível, segmente seu host usando containers, como o Docker, por exemplo.

Isso faz com que seja possível executar várias aplicações isoladamente dentro do mesmo host, ou até mesmo montar um cluster de vários hosts pequenos com variadas aplicações em execução.

4 – Use e abuse dos serviços que a nuvem oferece.

 Por vezes é muito mais barato fazer uso dos serviços que a própria nuvem oferece do que “criar” por conta própria.

Um exemplo: se você precisar apenas hospedar um site estático, não é necessário montar uma máquina virtual (instância) só para isso. É mais eficiente utilizar um object storage, por exemplo, para colocar seus dados.

Esse armazenamento é muito mais barato e é livre de manutenção, quando comparado a uma instância tradicional.

5 – Estabeleça contratos com o provedor

 Se for possível estimar um mínimo utilizável para determinado período, então busque fechar contratos com seu provedor sobre essa estimativa de uso.

Entre em contato com seu provedor e afirme que sua startup ou sua empresa está disposta a utilizar o ambiente deles por determinado tempo.

Assim, o provedor poderá oferecer descontos ao fechar negócio, baseado na quantidade de recursos que serão utilizados. Descontos que podem ir até 70% dependendo do modelo de contrato realizado.

Nas nuvens com sua nuvem

Por fim, estar na nuvem deve ser sinônimo de gestão otimizada de recursos, em termos econômicos e de produtividade. Cloud Computing deve ser um facilitador para todas startups e empresas que optam por ela.

A Supera compartilhou algumas dicas e melhores práticas justamente por acreditar que o Cloud Computing é uma saída que se adequa com excelência para qualquer tipo e tamanho de empresa e para o potencial de sua startup.

Procure um especialista para te auxiliar a economizar e estar pronto para qualquer mudança com seu ambiente na nuvem, independente de qual seja.

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